Postagens

Post Morgan Freeman: explicando porque o fundo do blog não é mais amarelo cegante

Ch-ch-ch-changes

      Eu já estou há alguns posts falando sobre esse ser o começo de um novo ciclo, eu retornei com as postagens nesse blog que estava há quase (se não mais) de um ano parado. Os modelos de post mudaram e eu também mudei, quase radicalmente eu diria.      Quem me acompanha (literalmente uma pessoa), consegue ver a clara mudança na aparência do blog, que está com um design muito mais limpo que eu ainda pretendo mudar algumas coisas. Infelizmente (na verdade eu digo felizmente), eu me esqueci de tirar algum print do design antigo para provar essa mudança, mas para quem chegou agora, vocês não perderam nada.       Eu já queria arrumar o antigo design faz um longo tempo (basicamente desde que eu criei o blog), como eu não tenho nenhuma prova do antigo design, apenas posso descrevê-lo para vocês pensarem como era horrível. Primeiro que era o layout mais simples que o blogger poderia oferecer, nada de fundo com foto e essas coisas; segundo, po...

I'm a Barbie Girl

      Finalmente entrei de férias então eu espero que eu tenha tempo de escrever pelo menos uns três posts novos aqui (eu infelizmente só tenho duas semanas corridas de férias) e já aproveitando esse tempo sagrado de descanso em que eu posso me desligar um pouco do sistema capitalista (não totalmente porque pra sair pros rolês eu gasto dinheiro) eu assisti Barbie.     Eu estou esperando ansiosamente por esse filme desde que a possibilidade dele ser lançado surgiu e já sabia qual look que eu usaria para assistir um ano antes, era de se esperar visto como eu sempre amei a Barbie.      Brincar de Barbie sempre foi diferente, até na fase em que eu estava rejeitando tudo que era ligado ao feminino e "parei de gostar de rosa", brincar de Barbie continuava sendo legal, porque a Barbie era mulher e podia ser tudo.       Passei por uma pequena crise quando as outras meninas começaram a "amadurecer" antes de mim e perceberam que talvez f...

Eu e a Margaret Atwood odiamos homens

      Como eu prometi, eu não desisti do blog, sumi por algum tempo por motivos de faculdade, mas tirei esse pedacinho do meu tempo livre (na verdade eu devia estar copiando uma matéria, mas já fui suficientemente produtiva hoje) para 1. Entrar em dia com os projetos da Scan que eu participo (siim eu faço parte do processo de tradução de alguns mangá, yeah!) porque eu tinha esquecido completamente os prazos e 2. Voltar com pelo menos um post, porque por mais que ninguém veja o que eu posto aqui, eu me comprometi com isso.      Hoje eu vou falar de um livro que me tirou momentaneamente da ressaca literária que eu estou tendo faz uns anos e que depois que eu terminei entrei na ressaca literária de novo. O livro é Vulgo Grace (ou Alias Grace para os Netflixers).      O interesse para ler esse livro veio do trailer da série da Netflix e eu achei um plot muito bom que eu deveria ter contato pela primeira vez no formato de livro e não em série, pri...

Eu não sei me explicar casualmente

     "Você não tem sonhos?"     Acho que era pra ser uma pergunta jogada casualmente, talvez com um tom genuíno de dúvida, mas na minha cabeça eu só consegui ler isso como se fosse a versão escrita de uma sessão no tribunal: é na minha cabeça eu estava e estou sendo julgada.      Não é novidade que eu penso por um lado meio carpe diem antes que diem carpem você da vida, isso faz com que eu não tenha exatamente um objetivo de vida, nenhum plano para o meu futuro, nada que eu esteja desesperada para realizar e também nenhum sonho grande como melhorar o mundo ou ser milionária. Quando eu falo isso para muita gente é fácil pensar que eu só aceitei minha condição e vou continuar vivendo em uma vida miserável até morrer ou que eu sou melancólica e não vejo nenhum significado para vida, pelo menos é isso que eu imagino que muita gente pensa de mim quando eu externalizo essa parte de mim.       A verdade é que eu gosto da minha vida e ...

O Chucky de 2019 que deu certo

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            Se me perguntassem se eu gostaria de assistir M3GAN no cinema eu provavelmente perguntaria se não tem outro filme melhor pra assistir, já que até a meia entrada para o cinema está extremamente cara e se você quiser pipoca acompanhando, vai gastar quase cem reais.      Mas como nada na minha vida é como eu planejo, em uma tentativa de ver o segundo filme da franquia Avatar (que eu estava animada para ver mas as tentativas falhas me frustraram) acabei gastando meu dinheirinho no que eu esperava ser mais um filme de terror que se fundiria com a ficção científica e daria mais atenção para a problemática da tão temida inteligência artificial.       A proposta do filme era bem simples, não é como se fosse novidade no mundo do cinema robôs criando vontade própria e se voltando contra os humanos e toda a temática de M3gan e o fato dela ser feita para acompanhar uma criança já tinha sido abordado no tão fatídico Br...

XX

    Nasci, eles me pegaram, me examinaram, me diagnosticaram. Me vestiram, mesmo pequena minhas roupas eram especiais, eram delicadas porque me disseram que eu era delicada, mas acho que foi assim com todas da Agência. Quando cresci já começaram a me designar papéis, de forma discreta, como brincadeira e entreternimento, mas desde aquela época estávamos sendo treinadas para nossa missão.      Nos ensinaram a cuidar das mais novas (mesmo quando nós éramos as mais novas) e nos ensinaram como sobreviver, ou pelo menos como arranjar a comida. Higiene sempre foi importante, nós tinhamos sempre que estar limpas e cheirando bem. Enquanto cresciamos introduziam novos treinamentos todos os dias, aprendemos a esconder nossos defeitos e a nos disfarçar, aprendemos a ser discretas em um ambiente para não chamarmos muita atenção e aprendemos a conter nossas emoções.     As roupas para os da nossa espécie sempre foram diferenciadas, era mais fácil nos diferenciar na...