TBT de domingo - Retrospectiva janeiro de 2018
Ainda bem que eu não prometi fazer pelo menos um post por dia nessas férias, coisa que eu pensei em fazer quando fiz aqueles dois posts no outro dia. Hoje é um post diferente, é uma análise pessoal e uma retrospectiva de mim baseadas nos meus posts antigos, vai ter parte 2, 3 e 4 provavelmente, porque percebi que tenho muitos posts pra analisar em um só post.
Esses últimos posts estão bem diferentes dos que esse blog tá acostumado, porque eu acho que quase não faço nada assim, de falar como eu mesma não por meio de um eu-lírico e sem ser algo cheio de sentimentos e metáforas e só um cuspe de nonsense de coisas que eu não sabia (e acho que até hoje não sei) expressar. Mas acredito que é um diferente bom, já que o objetivo desse blog sempre foi fazer uns posts mais tranquilos, porém na época acho que eu precisava de um lugar pra liberar um monte de raiva acumulada. Então pode comecçar produção:
Bom, eu criei esse blog porque eu acredite que sempre precisei de um lugar para me expressar e sempre tive esse desejo de ser blogueira e compartilhar coisas da minha vida enterrado em mim (embora seja algo que eu odeie admitir sobre mim mesma), mas tenho muito medo de ser julgada e de acharem essa minha vontade algo meio ridículo, então um blog seria a opção perfeita.
A verdadeira opção perfeita era reutilizar o meu antigo blog que criei para uma aula de português, mas criar esse novo blog foi um male que veio para o bem. Por mais que eu tive (e ainda tenho) problemas com o design e o nome não me agrade muito, mesmo eu tendo explicado no post, acho que fica mais difícil de pessoas que eu conheço acharem o link, já que todo mundo da sala sabia o link do outro blog (não que eu acredite que pessoas além de um grupo seleto tem interesse em ler o que eu posto).
Atualmente eu não coro com tanta facilidade, eu nem lembro qual foi a última vez que fiquei corada, mas acredito que eu fique vermelha com uma frequência e intensidade maior do que a maioria das pessoas, então o nome ainda tem seu sentido, até porque eu ainda gosto muito de abacaxis.
Eu ainda mantenho contato com minha amiga que me ajudou a criar esse nome e ela carrega a promessa de me ajudar com esse design horrível, contudo, acho que ela não lê tanto o blog, pelo menos não com a frequência de antes, afinal eu não posto como antes.
Eu felizmente parei com a mania de chamar as pessoas por vocativos carinhosos como bebê, amor, minha flor, não condiz nada com a minha personalidade.
Acho que não tem muita análise pessoal envolvida nesse post, a minha hiperfixação daquele momento era IT: the it, então eu tinha que fazer um post sobre isso. Embora tenha ficado bem confuso, afinal nunca soube falar de forma clara sobre as coisas que eu gosto (pretendo fazer um post sobre), por esse post não é perceptível grande mudança no meu ser.
Acho que ainda continuo surtando assim com minhas hiperfixações, mas agora eu prefiro só desabafar pra alguma amiga, eu acho que é muito mais compreensivo desse jeito, eu reli IT um tempo atrás (no final de 2020), realmente são mini interações engraçadas mas eu sei fazer uma tempestade no copo d'água. Acho que gostava do shipp porque eu me identifico demais com o Richie Tozier e acho engraçada essa dinâmica, a ideia de ter alguém que me acha extremamente insuportável mas mesmo assim gosta de mim é reconfortante (algo que eu não admitiria na época e admito em sofrimento hoje).
Cadê o Bros before Hoes, Hein Suho?!:
Primeiro: título: eu era fã de um canal de zueira de kpop e isso influenciou muito no meu vocabulário, peço desculpas a quem presenciou essa época da minha vida. Segundo: eu usando piadas internas de IT sendo pouco provável que alguém ia entender, não mudei nisso.
Eu lembro que essa situação foi bem chata, mas o eu de hoje já passou por situações relacionadas à "amigos e vadias", na maioria das vezes os amigos sendo na verdade amigas e as vadias na verdade sendo vadios (a maioria só nesse ano), que fazem com que a situação do post realmente seja ridícula.
Na época eu fiquei bem triste e foi uma coisa difícil de superar, mas acho que eu sempre tive um relacionamento complicado com os relacionamentos românticos dos meus amigos, não porque eu sou ciumenta, mas eu acho que as pessoas privilegiam demais relacionamentos românticos de um jeito que eu não entendo.
Enfim, eu desejo forças ao Abacaxi Vermelho do passado, porque ele não sabe dos perrengues que ele vai passar no futuro, talvez eu devesse ter tacado esse Bros Befores Hoes no lixo porque aparentemente meu círculo social esqueceu desse bordão.
Sem dúvidas um dos posts mais bobos do blog, mas eu ainda gosto muito desse poema, embora ele pareça ser feito pelo personagem de um quadro chamado "Poeta carioca" de um tiktoker. Com certeza ainda permanece sendo a melhor tentativa de criação poética que eu já fiz.
Cara, não sei o que falar desse post, eu na verdade nem lembrava que ele existia (porém devia ter lembrado), eu sinto que talvez seja melhor não comentar sobre, hahaha.
Embora eu não lembre que acontecimento em específico me gatilhou a fazer esse post, ele expressa umas issues que eu tinha no passado e é, acho que não foram muito bem resolvidas.
Batalha de dois corações robóticos:
Criei esse post numa época em que eu estava viciadíssima em batalhas de robôs que passava no Discovery Turbo (minha relação com esse canal é engraçada), de longe deve ser uma das histórinhas que eu criei que eu mais gosto.
Até hoje essa história me deixa com o coração quentinho, eu gosto muito dessa temática meio engraçadinha e provavelmente essa deve ter sido uma das minhas únicas tentativas de escrever um casal de mulheres.
Eu acredito que não fui muito clara nesse post, olhando agora eu vejo que tem muitas coisas que eu poderia ter adicionado como experiências engraçadas e como todo mundo da minha família tem um medo enorme da ramagem.
Pensando seriamente em deletar esse post e fazer um melhor.
Malboro tem gosto de discórdia (e de nicotina também):
Sinceramente, eu não gostava muito desse conto nem quanto eu postei ele, na verdade eu me pergunto até os dias atuais o porquê de eu ter postado. Eu tinha uma ideia pra essa história muito boa, mas na verdade acabou saindo uma bosta, talvez seja porque o meu eu de janeiro de 2018 nunca teve a experiência de fumar um cigarro Malboro (apenas passivamente), embora tivesse curiosidade, ou talvez porque eu também nunca fui muito boa em transcrever meus pensamentos.
Eu, atualmente, mais experiente, não me relaciono com a Sarah, minha experiência de fumante não aconteceu no meu aniversário de 18 anos (como eu esperava), eu acho quase impossível também fumar com tanta destreza logo na primeira vez, a minha foi regada de muitas tentativas falhas de dar uma tragada.
Mas eu me relaciono levemente com o Guilherme, eu não curto outras marcas, embora eu seja meio leiga e não fume o suficiente para começar a comparar, alguns cigarros já me renderam conversas e antes eu nunca tinha o meu cigarro, embora em algumas situações eu tenha praticamente distribuído um maço.
Não cigarro não tem gosto de discórdia, pelo menos não pra mim. Ele tem um gosto amargo, quando eu me sinto poética eu digo que tem gosto de liberdade, mas aquela liberdade agridoce que te faz cometer escolhas ruins (como fumar) o tipo de liberdade que Bukowski pensou quando escreveu aquele texto do liberdade ou solidão. Tudo que eu tenho para falar sobre minhas experiências de fumante social renderia outro post, um post até que poético, mas eu não sei se eu gosto muito de admitir que eu fumo, mesmo que raramente.
Bem, quando comecei a fazer esse post, eu pensei em pegar apenas uns posts aleatórios e fazer do blog todo, mas começando no primeiro post eu percebi que tenho tanta coisa pra falar sobre cada post que achei melhor fazer uma reflexão individual pra cada coisa que eu postei aqui. Acredito, como eu disse no começo, que eu irei separar esse post em partes, já que eu não esperava que só os posts de janeiro me rendesse um post tão grande. O nome do post ia ser "Ch-ch-ch-changes", em homenagem à música, mas eu percebi que os post em que é possível ver o quanto eu mudei estão mais para frente e que esses posts iniciais passam um pouco da vibe que eu queria e quero dar pro blog: bobeira e aleatoriedades, mesmo que na época eu não conseguisse expressar tudo que eu queria com um post e que agora eu me sinto muito mais satisfeita com o que eu escrevo: eu realmente gostei dos dois últimos posts que eu escrevi e isso nunca tinha acontecido!
Concluindo essa reflexão dos primeiros passos do meu blog que não cresceu muito (na verdade diminuiu): ainda bem que eu parei de chamar as pessoas de bebê, sério, péssimo hábito.
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